segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eleições

Acerca das eleições, este assunto tão em voga, tenho a dizer que não me recordo de uma palhaçada tão grande.
Como é possivel sermos bombardeados diáriamente e durante semanas a fio com tanta "campanha" recheada de... nada?
Mas qual campanha??? Quem defende o quê? Quem propõe o quê? Que pessoas são estes candidatos afinal??
Que vergonha, que pobreza, que classe tão mediocre.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A SAQUE

Não é o país. É o Mundo.

O Mundo está a saque desde há vários anos a esta parte. Não é preciso ser nenhum económico para prevêr que o sistema financeiro tal como o conhecemos hoje em dia acabará (se é que já não acabou) por se suicidar em si próprio.
Não é possivel a uma sociedade dita desenvolvida continuar numa sangria desmesurada de produzir mais do que o estritamente necessário e consequentemente, não é possivel uma nação continuar a sobreviver às custas dos resultados dessas produções.
Passo a explicar: uma empresa produz mais do que a procura e fá-lo porque assim conseguirá ter o produto final mais barato. Depois é só contratar vendedores para dar vazão. E se nao for suficiente contratam-se mais uns milhentos directores comerciais para coordenar os vendedores. Há também a maravilhosa publicidade para fazer alguns pequenos milagres nos tão importantes nºs das vendas.
Ora é certo e sabido que mesmo que toda a população mundial compre um determinado produto, mais tarde ou mais cedo o nº de vendas estagnará (contabilizando a natalidade, mortalidade, e compradores repetentes). O que fará então uma empresa nesta situação? Nada. Já sugou durante anos o que tinha para sugar e quando a teta seca desmantela-se a empresa e nada mais. Abre-se outra naquilo que estiver na moda. Ou seja, muda-se de teta.
É claro que o Mundo dito desenvolvido reinventa-se ao passar de cada dia e isso ainda pode durar muitos mais séculos (se houver umas guerras mundiais pelo meio ainda ajudará mais).

Mas então onde quero chegar? A isto: o que me preocupa não é o consumista que há em cada um de nós. Nem tão pouco o ganancioso que produz a todo o custo e por cima de tudo e todos não olhando a meios e fins para enriquecer os seus cofres (quer dizer, isso também preocupa e muito principalmente no impacto ambiental que se verifica actualmente).
O que me preocupa é que os Estados não se precavejam desta barbarie. Os Estados têm e devem servir as populações. Devem gerar riqueza para aplicar em prol dos seus cidadãos. E devem fazê-lo permanentemente assegurando e precavendo o futuro.

E aproveitando esses chupistas de tetas, não seria nada dificil. O problema é que os Estados também são chupistas porque lá andam gananciosos chupistas só que sem tetas. Andam a mamar na teta dos outros para beneficio próprio. Atenção: quando digo isto refiro-me à escala mundial e não aqui ao quintal luso.

Enquanto assim fôr, os chupistas continuarão a fazer prevalecer a sua vontade de chupar (mesmo sem sede) e as populações continuarão ou até pior, caminharão para vidas mais desconfortáveis e limitadas com o planeta Terra a pagar a factura.

O problema disto tudo afinal é mesmo o ser-humano, esse parasita que só pode ser comparado à termita da madeira.

Estamos perante uma questão de mentalidade que está na génese (ganancia) e que infelizmente nunca vai mudar.

acerca disto nada de novo, eu sei. Mas é mais um desabafo.