E pronto, tinha que ser.
Confesso que ja tinha pensado sobre o assunto. Mas do pensar ao fazer ainda faltava percorrer um longo caminho.
Confesso que tinha (tenho) o hábito de escrever só para mim e se rebuscar no fundo do computador, lá bem no fundo por detrás do bites e dos bytes, estão pequenas fornalhas de mim e essas desculpem-me mas são só para mim. São os meus anti-contraceptivos, meus preservativos para me preservar.
Confesso que não sei quanto tempo isto vai durar. Se se tornar um hábito que seja um bom hábito.
Confesso que estou a gostar. Eu gosto de escrever acerca das coisas.
Confesso que foi um Rui (também pode lêr-se "Confesso que foi um amigo") que literalmente criou este espaço: preliminou, penetrou, fecundou, ejaculou, óvulou e paridou-o (em Latim arcáico, ou não, "paridou" vem do verbo parir). Também o apadrinhou já que o título "acerca das coisas" deve-lhe a origem. A mim agora resta-me amamentá-lo. E que as tetas não me sequem...
Confesso que para a primeira vez, como todas as primeiras vezes, isto não vai demorar.
Confesso que por vezes tudo será de forma natural, já outras tantas será de cesariana. O que é certo é que este foi o primeiro sem anti-contraceptivos e já nasceu...de forma natural!
E assim se escreverá acerca das coisas.
E pronto tinha que ser.
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2 comentários:
O Pablo Neruda é que sabe! E alguém há de gostar... mais que não sejas tu mesmo (votei em branco confesso!). Por isso dá-lhe miúdo. Só aprendes a escrever escrevendo.
Um parto literário também dá a sua dor e tudo o que envolve criar um bom texto também, tal como criar um filho,também não é fácil,mas quando é por gosto dá muito prazer...
Vê o filme " Paixões sob o sol da toscana"
Aproveita todas as experiências de vida e agarra-te ao tecaldo...
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